Uhu,pesquisa aê. :]

domingo, 22 de abril de 2012

ORAÇÃO DAS MULHERES

SO DEUS É CAPAS!

Queria que você não falasse serio quando diz me esqueceu

Era uma vez uma garotinha perdida no meio do nada, em seus pensamentos. Tão jovem, tão fofa e ingênua. Pensava que a vida era bela, só diversão e que não havia nada com o que se preocupar. Que ser adulto era fácil e divertido… Ela tinha seu próprio mundo, onde tudo era perfeito. Lá a maldade, a dor, o sofrimento e os problemas não existiam. Pobre menina, pensava que a vida era bela e sempre seria dessa forma… Até o dia em que ela cresceu, mas não foi do nada ou sem motivo, muito menos por ter mais idade. Pois essa fase não durou muito, na verdade nem se sabe se esta fase de fato existiu. Pode ter sido apenas um sonho bom, uma ilusão ou uma tarde de brincadeiras. Nem a garotinha sabe, mas, hoje se lembra disso (seja lá o que for) com nostalgia. Lembra dos amigos que a esqueceram dias após dua saída daquela pequena escola. Sozinha revive aqueles momentos de seu passado com pessoas que considerava seus grandes amigos… Só que ela é apenas um fantasma, só mais um rosto que passou pela vida deles.
Até que um dia ela desistiu de seu mundinho perfeito, cansou de viver sozinha e isolada. Resolveu se libertar daquele mundo e explorar o mundo real, o qual, ela sempre soube que não era bom, que não chegava aos pés do mundo dela… Se havia perfeição nesse mundo? Nem de muito longe. Este mundo não conhecia isto, para eles era só um conceito no papel, uma palavra vazia e sem um significado real.
menina era muito teimosa e curiosa, e mesmo sabendo tudo isso não desistiu dessa vontade louca. Sabia dos riscos que corria… ela podia conhecer uma tal de Senhora Decepção que não parecia ser uma pessoa muito legal, pelo o que ela tinha ouvido falar todos que a conheciam jamais, ou muito dificilmente se livraram dela, era uma pessoa insistente. Também havia o marido dela, o Senhor Sofrimento e os dois eram inseparáveis, sempre juntos, mas, às vezes faziam espécie de um rodízio… A garota leu que eles não moravam sozinhos e sempre eram os últimos que nos apresentavam. Eles tinham muitos amigos que amavam os apresentar. Entre tantos amigos tinham a Senhorita Medo, o rapaz Ilusão e a Dona Coragem que era a única que vencia todos esses em um piscar de olhos. Entre tantos outros, que naquele livro estranho não falavam quem e nem como eram…
Ela resolveu perguntar como era o mundo real para seus amigos que a visitam às vezes. Eles lhe contavam histórias, algumas a deixavam maravilhada, mas outras a deixavam espantada! E ela ia montando esse tal de mundo real em sua imaginação. Tudo que ela descobria, escrevia com sua majestosa e rosa pena em seus pergaminhos… Não que em seu mundo não existisse computador, acontece que ela preferia assim, pois seu avô, um homem muito velho e a pessoa mais sábia que ela conhecia, sempre lhe disse: “Palavras, quando escritas no papel, são eternizadas…”. Ouvia isso desde pequena, então sempre que julgava algo como muito importante para ela, algo muito belo ou simplesmente alguma coisa que ela pensava que todos deviam saber, ela escrevia em um dos seus pergaminhos e guardava em sua estante especial. Estante que já estava amontoada de histórias, fatos, pensamentos ou qualquer outra coisa especial.

Se a vida é um jogo então vamo ganha.

Há um ditado que diz: ‘‘O papel é mais paciente que o homem’’. Lembrei-me dele em um de meus dias de ligeira melancolia, quando estava sentada, com a mão no queixo e tão entediada e cheia de preguiça que não conseguia decidir se saía ou ficava em casa. Sim, não há dúvida de que o papel é paciente, e como não tenho a menor intenção de mostrar a ninguém esse caderno de capa dura que atende pelo nome de diário - a não ser que encontre um amigo ou amiga verdadeiros -, posso escrever à vontade. Chego agora ao xis da questão, o motivo pelo qual resolvi começar este diário: não possuo nenhum amigo realmente verdadeiro.
Vou explicar isso melhor, pois ninguém há de acreditar que uma menina de treze anos se sinta sozinha no mundo. Aliás, nem é esse o caso. Tenho meus pais, que são uns amores, e uma irmã de dezesseis anos. Conheço mais de trinta pessoas a quem poderia chamar de amigas - e tenho uma porção de pretendentes doidos para me namorar e que, não podendo fazer, ficam me espiando, na classe, por meio de espelhinhos. Tenho parentes, tios e tias, que também são uns amores, além de um lar agradável. Aparentemente, nada me falta. Mas acontece sempre o mesmo com todos os meus amigos: gracejos, brincadeiras, nada mais. Jamais consigo falar de algo que não seja a rotina de sempre. O problema é que não conseguimos nos aproximar um dos outros. Talvez me falta auto confiança; seja como for, o fato é esse, e não consigo mudá-lo.
Texto retirado do Livro: Diário de Anne Frank, de Anne Frank.


Há dois tipos de pessoas no mundo: os realistas e os sonhadores .



Me mande mentalmente coisas boas, tenho tido dias tão difíceis.

Eu tenho medo de coisas que eu não posso explicar… Coisas que não são reais. :(

  

Colorir minha vida com as cores da música .. (8)